sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Condomínios, os Arrastões estão de volta

* Antena Coletiva Digital * Projeto de Segurança * Antena Parabólica, * Interfonia Digital, * Cerca Eletrificada, * CFTV (Circuito Fechado de TV - Câmeras), * Controle de acesso exclusivo p/ moradores, * Controle de acesso para visitantes em geral, * Controle remoto digital LINEAR, * Cancelas, * Tags Veiculares, * Quadro de linha telefônica, * Quadro de interfonia, * Cabeamento estruturado, * Automatização de portões, * Instalação de fechaduras elétricas (eletroimãs ou eletromagnéticas), * Botoeira (abertura de portão social), * Botoeira (abertura de portão para veículos), * Gerenciador para Iluminação e Garagem (redução média de 70% nos gastos com iluminação de garagens), * Sensor Ativo feixe único e duplo (muros), * Sensor Passivo (escadaria, hall, garagem, etc), * Intertravamento para portas e portões (com esse sistema, o portão interno não abre se o externo estiver aberto e vice versa), * Bloco autônomo de luz de emergência (com lâmpadas fluorescentes), * Bloco autônomo de luz de emergência (com LEDS), * Luz de emergência com bateria automotiva, * Luz de emergência com No Break específico, associado à bateria de caminhão (sistema novo), * Alarme (com aviso no celular) * No Break específico para interfonia, * No Break específico para CFTV, * No Break específico para portão veículos (associado a bateria de caminhão), * Montagem de DG telefônico (padrão Telefonica), * Porteiro Eletrônico (todas as marcas e modelos), * Porteiro Coletivo (todas as marcas e modelos), * Sistema de alarme (com aviso no celular ou fone fixo), * Manutenção Geral (apenas por contrato mensal) * Outras soluções? Fale Conosco Entre em contato, vamos conversar. Se preferir, contate: contato@antonioroque.com.br (11) 23732193 – 97189-5641 Consultor de Segurança Antonio Roque www.antonioroque.com.br

sábado, 14 de janeiro de 2017

EXISTE CONDOMÍNIO SEGURO ! Certo ou Errado?

  1.              Existe condomínio seguro! Certo ou Errado?


 A resposta não é tão difícil, visto que diariamente ouvimos que em algum ponto do Brasil, houve assalto, roubo, invasão ou arrastão a condomínio. Diz um coronel da Polícia Militar (me perdoem por não lembrar seu nome) “Só se tem uma ocorrência, quando há a combinação de dois fatores preponderantes: Motivo e Oportunidade”. Com relação ao “Motivo” não há o que fazer, pois, cada Meliante tem o seu e faz uso dele como bem desejar. Nota: Necessário lembrar que o Motivo (ou Intenção) é posto em prática, em função da “Facilidade” encontrada. Em muitas situações, Meliantes (presos ou não) disseram a mim: “Não tinha a intenção de roubar (ou assaltar) esse ou aquele lugar, esta ou aquela pessoa, mas eu passava pelo local e via que estava fácil, então, por que não? Sempre a tal da Facilidade...).
  Já com relação a “Oportunidade”, o panorama é outro. O oferecimento da “Oportunidade”, embora seja obrigação de cada morador não oferecê-la, isso esbarra em dois obstáculos, “Colaboração” e “Bom Senso” (isso está diretamente ligado a "valores pessoais" e como diz o ditado "Não se dá o que não se tem, não se ensina o que não se aprendeu). Se fosse “só” isso (colaborar e mostrar bom senso) seria um pouco mais fácil de resolver, basta (talvez só isso não baste, mas é um grande passo...) uma campanha maciça de conscientização, com panfletos por debaixo das portas, vídeos, mensagens por e-mails, reuniões com representantes da Polícia..., poderia reduzir os riscos de forma considerável. Não é tarefa fácil, porque hoje, mais do que há pouco tempo, as pessoas estão muito mais desatentas e o motivo principal é utilização do celular (acreditem, tenho um cliente que admitiu precisar de tratamento, pois está usando celular até quando está no chuveiro...), seguido da “Pressa”. 
 Todo mundo (inclusive eu...) tem pressa de tudo, corre, corre e corre e isso também ajuda os Meliantes, pois quem corre muito, não tem tempo de estar atento ao que acontece ao redor (a menos que corra em zig zag...). Se uma pessoa não sabe nem onde está pisando, como perceber se há junto ao portão, pessoa desconhecida com algum tipo de atitude suspeita? Claro que uma pessoa desconhecida não se configura necessariamente em ser mal-intencionada, mas é sempre uma “possibilidade”. Se o morador estiver atento o nível de prevenção é sempre maior. 
    Quando me refiro a “Colaboração e Bom Senso” não é sem motivo.
Imagine a seguinte situação:
- No condomínio só existe um acesso, ou seja, apenas uma passagem por onde entram e saem tanto moradores, quanto prestadores de serviços e visitantes em geral.
Junto a este portão, há uma pessoa parada (até aí não se sabe se ela já conversou com o porteiro e está aguardando aprovação para entrar (ou não) ou se acabou de chegar). A atitude do morador deveria ser: Esperar até que haja definição, ou seja, aguardar que a pessoa desconhecida entre ou vá embora. Mas e o tempo? e a pressa?  O erro não está só nestes fatos, tudo começou no projeto da obra, pois condomínios precisam ter “acessos separados”. Há quem diga que em seu condomínio não há espaço. Isso pode ser verdade, mas pelo que constatei em vários anos de vistoria, foi que a cada dez que não têm acessos separados, nove apresentam totais condições para tanto. Portanto, o que começa errado, tende a terminar errado...

  
Continuando!

Ao invés de aguardar (repito, nem sempre é possível, mas deve-se canalizar todos os esforços para tanto), o que o morador faz? 

Se aproxima e coloca a mão no portão. Não diz uma palavra, mas está querendo dizer: E aí, Bonitão, vai abrir ou não?

O porteiro sem saber o que fazer, acaba abrindo o portão porque sabe que se não o fizer poderá ter problemas e neste exato momento, se a pessoa mal-intencionada estava esperando uma “Oportunidade” para dar o bote, não precisa esperar mais, ela já chegou! O morador é empurrado, dominado, a guarita é invadida e a casa caiu...

Lembre-se: O Meliante sempre tem a seu favor, o elemento surpresa, que neste caso, não é nem um pouco agradável.

Existe condomínio seguro?
Definir de forma irrefutável e, portanto, aceita por todas as pessoas do mundo como “resposta indiscutível”, não é possível. Seria mais ou menos, como tentar definir “Qual é o verdadeiro sentido da vida”, “Qual é a definição do sentimento AMOR”, pois os argumentos seriam tantos quantos as impressões digitais existentes no mundo. Se você perguntar para dez Consultores de Segurança se determinado condomínio é seguro, muito provavelmente, teríamos algumas respostas semelhantes (Idênticas? Praticamente impossível). O mesmo se dá com relação a orçamentos. Peça dez, vinte...posso garantir que também não haverá um igual ao outro (leia mais sobre este assunto abaixo).
Segurança não é ciência exata. Quando um Consultor elabora determinado “Projeto” não há como não considerar que neste trabalho, existirão variantes que jamais são comuns a todos os outros consultores e estas, direta ou indiretamente, causam influência na elaboração (no resultado final). Quais seriam algumas destas influências? 

Tempo de experiência, Dedicação, Conhecimento Técnico, Respeito as reais necessidades do cliente e creio que a acima de tudo “COMPROMETIMENTO”, porque quando se é “Comprometido”, o que não se sabe, busca-se aprender. “Projeto de Segurança é a soma de “Técnica, de Subjetividade* e de Valores”, tudo regado ao total Comprometimento. 

* Veja a definição de Subjetividade

Subjetividade é algo que varia de acordo com o julgamento de cada pessoa. É um tema que cada indivíduo pode interpretar da sua maneira, que é subjetivo. Subjetividade diz respeito ao sentimento de cada pessoa, sua opinião sobre determinado assunto.

Subjetividade é algo que muda de acordo com cada pessoa, por exemplo, gosto pessoal, cada um possui o seu, portanto é algo subjetivo. O tema subjetividade varia de acordo com os sentimentos e hábitos de cada um, é uma reação e opinião individual, não é passivo de discussão, uma vez que cada um dá valor para uma coisa específica.

A subjetividade é formada através das crenças e valores do indivíduo, com suas experiências e histórias de vida. O tema da subjetividade é bastante debatido e estudado em psicologia, como ela se forma, de onde vêm, e etc.

Certa vez, li o seguinte:

Há pessoas que sabem e pessoas que não sabem,
Há pessoas que pensam que sabem, mas não sabem,
Há pessoas que sabem e não sabem que sabem,
Há pessoas que sabem que sabem, mas não sabem o que fazer com o que sabem.

Creio que todos os problemas tenham início nas “Pessoas que pensam que sabem, mas não sabem”, não pelo fato de não saberem, pois não saber é provisório, porém, quando uma pessoa pensa que sabe, mas não sabe e é o “Decisor”. Hummm.

Minha opinião é a de que não existe e nunca existirá condomínio seguro!

Mesmo que um condomínio instale todos os equipamentos de segurança disponíveis no mercado, como câmera em cada metro quadrado fechando todo o perímetro (interno e externo - segurança exógena e endógena), que instale sensores até em portas de banheiros, janelas, cerca eletrificada em muros, sensores, alarmes, cão de guarda, homem armado, arame farpado e caco de vidro, êpa!!! (Creio que de todos os sistemas de segurança disponíveis, arame e caco de vidro, sejam os mais Eficientes e Eficazes, pois o ladrão quando vê isso, nem se digna a entrar, porque já sabe que naquele local mora gente pobre...), se invista milhares e milhares de reais, não haverá certeza de segurança, não funcionará, pois, a história mostra que em todo processo onde há o envolvimento de pessoas (necessidade de interferência), tudo é risco, tudo é incerto.

Conforme mencionei, pessoas são movidas a valores e necessidades espirituais e materiais e neste caso, tanto podem vender informações privilegiadas quanto se venderem (“Se vender”, pode-se dividir em duas situações, “Forma Ativa” “Forma Passiva”).

Na ativa, está muito claro. O cidadão em conluio com uma ou várias pessoas (quadrilha), oferece informações privilegiadas em troca de uma recompensa.

Na Passiva, podemos exemplificar

- Se uma pessoa ou uma Quadrilha, não consegue entrar no condomínio em função da existência de um nível altíssimo de prevenção, onde todos os funcionários são muito bem treinados (funcionário treinado será brevemente abordado), o que eles fazem?

Esperam o porteiro sair do trabalho e o seguem. Descobrem tudo sobre ele, onde mora, se é casado, quantos filhos, se é solteiro, mora com os Pais, etc. Em determinado momento, o abordam e fazem a intimidação: ou você nos ajuda a entrar em seu condomínio, ou acabamos com sua família... parece filme de James Bond, mas não é. Durante os trinta anos que atuo no segmento de segurança condominial, soube de oito casos. Já ouviram falar em “Situação extrema, medida extrema”? Se uma quadrilha tem a informação incontestável de que em determinado andar e apartamento tem uma pessoa com elevadíssimo poder aquisitivo e eles estejam determinados a entrar, com toda certeza entrarão (mesmo que tenham que sequestrar a pessoa em questão ou algum familiar).

Por isso, acreditar que existem condomínios seguros é Utopia porque para que tudo se perca, basta que um “Ser Humano” (mal-intencionado ativa ou passivamente) acione um botão na hora errada ou deixe de acioná-lo na hora necessária.

 Uma coisa é verdade, existem condomínios que são mais “Prevenidos” do que outros e este descritivo, também têm por objetivo alertar para o fato de que as fragilidades, as oportunidades, as facilidades são uma constante em condomínios justamente porque na grande maioria das vezes, as decisões do que será (ou não) instalado, são tomadas por pessoas de “Boa Vontade”, mas sem conhecimento específico (Pessoas que não sabem mas pensam que sabem, lembra?)

Problemas relacionados à Segurança (Prevenção), tanto no que diz respeito ao que será instalado quanto a forma como isso acontecerá costumam ter origem já na implantação e vão se agravando com o passar do tempo. "Tudo que começa errado, tende a terminar errado".

O início

...Era uma vez, um condomínio recém implantado. Os moradores resolveram se organizar. Fizeram uma página no Facebook (grupo fechado somente para os futuros moradores, claro...) onde se vê todo tipo de elogio a Pedro porque ele conseguiu a proeza de publicar um post completo sobre cocô de cachorro que ele acabou de ver no jardim (com muitas fotos, tudo muito bem ilustrado para não restar dúvidas de que a obra é de cachorro e não de gato...) que ainda nem foi inaugurado, um absurdo, sem precedentes, onde já se viu...

Se vê também, muitos parabéns pelo aniversário da futura moradora do apartamento tal do bloco tal, inclusive com receita inovadora para se fazer um bolo caseiro (receita de família) e outras besteiras. É claro que tudo isso e mais alguma coisa, faz parte do “nosso” dia a dia, é preciso relaxar e cada um absorve aquilo que julgar adequado, porém, o que praticamente não se vê são trocas de informações sobre Segurança, pois divulgar fotos fazendo beicinho, peitos grandes e coxas grossas; é muito mais produtivo do que tratar com seriedade questões tão importantes. De modo geral, o pensamento é: “Não sou síndico, ele que se vire”, como se a pessoa ali não morasse e juntamente com ela, filho, filha...e esta falta de "Colaboração e de Bom Senso" se vê refletida em reuniões, onde um condomínio com oitenta apartamentos, por exemplo, registra presença de oito ou nove pessoas.

Continuando...

Síndico (a) eleito (a), parabéns formalizados, elogios garantidos, vamos iniciar o condomínio. Primeiro passo, instalar “Sistema de Segurança”. Ligam para a administradora e pedem que ela solicite três orçamentos (as vezes quatro ou cinco ou...). Já volto aqui...

Muitas construtoras, para valorizar o imóvel (o que é justo), instalam algumas câmeras e providenciam também a cerca eletrificada (sem contar com o sistema de interfone, de antena, portão automatizado, pois estes são itens obrigatórios) assim os compradores já vão se sentindo mais seguros e isso ajuda, não ajuda?

Ocorre que estas primeiras instalações (não são todos os casos, são apenas 95% das obras que visito) já são feitas de forma digamos “equivocada”, onde cercas eletrificadas (não confunda com cerca elétrica, pois esta é fatal e no Brasil é proibida inclusive em zonas rurais, porém como tudo neste País, são instaladas à revelia da Lei, afinal, Lei, ora Lei...) são instaladas em alturas que não atendem as determinações das normas vigentes (No Brasil, não existe  legislação que trate do assunto “Cerca Eletrificada”, quer seja proibindo, quer seja autorizando sua instalação em perímetro urbano. O que se têm, são várias normas da ABNT, porém, como não há nenhuma que seja oficial, as mais utilizadas são as editadas pelo Canadá e pelo IEC), ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, COBEI – Comitê Brasileiro de Eletricidade, IEC –
Internacional Eletrotechnical Comission), não tem sistema de “Repuxo Automático” e não são aterradas.

Explicação: Repuxo automático, é um sistema que faz com que a cerca fique sempre “esticadinha”, pois sem este recurso, em curtíssimo espaço de tempo, os arames ficam “flácidos”, “com barriga”, (o que é agravado por linhas de pipas e fortes ventos), quase encostando-se um ao outro e quando isso acontece, o alarme dispara. Mas esta também é outra história.
A cerca eletrificada não é fatal, pois emprega choque pulsativo, e, portanto, mesmo que uma pessoa queira ficar presa no arame, não conseguirá. Cerca eletrificada tem alta voltagem, porém, baixíssima amperagem o que a leva a não ser fatal, porém, o condomínio pode ser processado por danos morais, pois, embora a cerca eletrificada não seja fatal, pode causar danos mais sérios em pessoa que use marca passo ou a crianças (cuidado) ou ser punido pelo não cumprimento das normas vigentes, como, por exemplo, a altura não seja igual ou superior a 2,10 metros acima do solo. 
Vamos lá - A construtora contrata uma empresa para instalar além da cerca, algumas câmeras. Não é uma coisa fácil de se dizer, porque pode levar a falsa impressão de que todas as empresas fazem o que abaixo será descrito e isso não é verdade, são só 95% (noventa e cinco por cento...).
O que fazem?
É sabido que a maioria (Não me referi a todas e sim a maioria) das construtoras busca preço e preço, nem sempre vem acompanhado de qualidade e se esta não se faz presente, a Eficiência fica comprometida, mesmo que a instalação tenha sido feita com Eficácia e já que a construtora quer preço, muitas empresas fazem o seguinte:

Câmeras (Cito câmeras, mas poderia ser qualquer outro sistema)
Suponha que a instalação seja de 16 (dezesseis) câmeras. Não vou detalhar todo o processo. A empresa faz a instalação da quantidade de câmeras contratada, levando “todos os cabos para a guarita”, por que? Bem, um dos motivos é que para levar os cabos para outro local (sala de segurança que normalmente fica em ponto longe da guarita) seria necessário mais um monitor, ou seja, um para a guarita e um para a sala de segurança, enquanto que se os cabos forem direcionados para a guarita, será necessário apenas um e neste caso, o custo final será menor, visto que para locais mais distantes são necessários mais cabos também. A construtora “faz a parte dela”, depois o condomínio completa e neste "completar" é que surgem os problemas.
Quando nos referimos a condomínios com duas, três, quatro...torres, a coisa fica pior e fica pior, porque a quantidade de câmeras necessária geralmente é muito, muito maior.
Grandes condomínios, normalmente reservam uma sala específica para o sistema de segurança (neste caso, não se trata de local apenas para a instalação de câmeras, pois muitos outros equipamentos compõem este sistema) e a pergunta é:
- Supondo que este condomínio tenha como quantidade final, 64. (Há condomínios com 168 câmeras ou mais...). Dezesseis já estão instaladas e os cabos foram direcionados para a guarita. As demais (48), terão os cabos levados para a sala de segurança. Como será composto o sistema como um todo? Parte das imagens ficará na guarita e parte na sala de segurança? Por que as câmeras iniciais não tiveram seus cabos levados para esta sala? Assim tudo ficaria centralizado. No próximo trabalho, voltarei a este assunto mostrando várias fotos. Por elas, será possível notar alguns exemplos que tipificam a forma deplorável como cabos são jogados na guarita. Neste caso, voltamos a máxima de que tudo o que começa errado, tende a terminar errado ou pior. (Nota: Recentemente, visitei um condomínio onde estão instalando 32 câmeras). Os cabos estão todos indo para a guarita e lá instalaram dois monitores, um para cada 16 câmeras (isso acontece frequentemente). Pela vistoria que fiz, serão necessárias (além das 32) mais 48 câmeras. Isso quer dizer que mais 48 cabos irão para a guarita? Precisarei instalar mais quatro monitores também na guarita?
Estes três exemplos (cerca eletrificada, controle remoto e câmeras), serviram apenas para mostrar que questões mais simples já começaram de forma equivocada, o que dirá de outras mais complexas. Preciso esclarecer que não pretendo discutir o sexo dos anjos (não nesta oportunidade), ou seja, tratar sobre como se instala isso ou aquilo (pois vejo que a maioria das empresas, não segue um PGA (Padrão Geralmente Aceito), executando instalação com qualidade no acabamento e na finalização o que também pretendo “alertar” é que não permitam que equipamentos sejam instalados na guarita de qualquer forma. A cada dez condomínios, nove têm situação de “altíssimo risco” quanto a possibilidade de ocorrer curto circuito, em função de tantos cabos juntos e desordenados. Há casos inacreditáveis e como conseguem o AVCB? Quem sabe...
Só para se ter ideia, veja abaixo, a relação dos equipamentos que normalmente são instalados na guarita. Muitos deles, até por questão de “Segurança”, deveriam estar, obviamente, na sala de segurança, mas sabe o porquê de estarem na guarita? “Comodismo”, “Preguiça, “Falta de Planejamento”, ou economia?
- Central de alarme
- Módulo de guarita
- Interfone do portão social
- Várias botoeiras
- Interfones dos elevadores
- Monitor de CFTV (Há pouco tempo, encontrei um televisor de 40”, acreditem. Não era o monitor das câmeras era um televisor e deveria ser para assistir a Ana Maria Braga. (Neste condomínio só trabalham porteiras).
- Computador
- No break
- Fontes de alimentações
- Várias bases de celulares
Em alguns casos, há também:
- Micro-ondas
- Bebedouro
- Rádio
E por aí vai...
Imagine tudo isso, potencializado pela presença de vinte, trinta...cabos
De novo: O que começa errado, tende a terminar errado.

Lembra dos orçamentos acima solicitados para as administradoras que mencionei? Voltemos a questão.

Administradoras em geral (não são todas, apenas 95%), não têm um departamento com especialistas em sistema de segurança, nem deveriam, pois não é função delas, caso contrário não seriam administradoras e sim empresas instaladoras (ou de consultoria e neste caso, eu teria que trabalhar para uma delas..) E por isso, se limitam a solicitar orçamentos para três (ou mais) empresas e aí os problemas continuam (tudo começa com o erro de projeto do prédio, passam pelo desconhecimento dos moradores e a falta de gerenciamento e vai embora...).

De modo geral, estes orçamentos são fornecidos por empresas “instaladoras” e não de “Consultoria em Segurança” e normalmente, vistoriadores são orientados a irem até o condomínio para colherem dados com vistas e terem informações necessárias apenas para a elaboração de “orçamento” e não de “projeto”, por isso, se limitam a fazer apenas o solicitado.

Via de regra, vistoriadores têm mais de um trabalho por dia, e, portanto, não há tempo para detectarem todas as necessidades (podem até ter conhecimento mais aprofundado, mas tempo...) do condomínio (refiro-me a equipamentos e sistemas de segurança) e no final das contas, enviam relatório com informações suficientes apenas para:

=) instalar cerca eletrificada (é raro construtoras instalarem este sistema, mas acontece),

=) instalar controle remoto,

=) instalar sistema de câmeras (na maioria dos orçamentos que vejo, não há se quer, a especificação dos pontos onde elas serão instaladas, há apenas a menção da quantidade. Invariavelmente, são orçamentos incompletos, onde não há a inclusão de Rack, No break, bateria auxiliar, aterramento, etc.).

A administradora recebe os três orçamentos, faz uma planilha e leva para Assembleia. Nesta planilha, são mencionados: Nome da empresa, valor apresentado e condições de pagamentos (no geral).

Na convocação da assembleia, consta que um dos itens a ser discutido é a “Instalação do sistema de segurança”. Isso não é proposital nem tentativa de enganar os moradores, isso é praxe, ou seja, é comum atribuir-se a estes três itens, o nome de “Sistema de Segurança”. De fato, eles fazem parte do sistema, mas só representam uma pequena parte, bem pequena.

Independente da intenção, o que conta é o resultado final; é o efeito final, pois a maioria dos moradores, comparece à reunião, crentes de que nela, estão definindo a aprovação de um projeto completo, o que certamente não é o caso.

"Se houvesse um dicionário próprio para condomínios, em minha opinião, nele não deveria existir a palavra “Segurança” e sim “Prevenção” e embora durante todo o descritivo eu tenha utilizado a palavra “Segurança”, várias vezes, entenda-se como “Prevenção”. O que busco mostrar também é que “normalmente o que começa errado, tende a terminar errado” e isso aconteceu, acontece e continuará a acontecer em todos os condomínios enquanto se buscar apenas o “preço” e as decisões não forem tomadas, tendo por base, informações prestadas por um “Consultor de Segurança” ou seja, “Assessoria Profissional”.

Portanto, senhor (a) morador (a), fique atento: "Orçamento é uma coisa, projeto é outra". Deve haver todo um cuidado para que não se comece a fazer instalações de forma inadequada, pois além das brechas na “Prevenção”, isso causa prejuízo aos moradores e certamente o que se pensava ser no início uma economia, passará ser um grande prejuízo e perdoe-me se mal comparo, “É preciso tomar providências para não se permitir que o Sonho seja transformado em Pesadelo”.

Prevenção é muito, muito mais do que apenas instalar câmeras, controle remoto e cerca eletrificada.

Preciso desviar (novamente) um pouco do foco, 

Antes, do que segue, preciso esclarecer que:

Nada do que a seguir for observado, tem por objetivo, denegrir, desmerecer, descredenciar, desqualificar ou ofender qualquer empresa ou pessoa.

Tomei a iniciativa de tratar deste assunto, porque direta ou indiretamente, quando maus profissionais apresentam postura inadequada, causam não só prejuízo financeiro, como também, levam moradores a imaginarem que estão fazendo o melhor negócio do mundo, quando na verdade estão “usando um guarda-chuva furado numa tempestade”.

Insisto, não estou generalizando, até porque, muitos são os casos em que a administradora em si nem tem conhecimento de que está havendo negociação de forma escusa, por debaixo dos panos por parte de seu representante (embora ela seja corresponsável moral e criminalmente se seu preposto age de forma inadequada). Não generalizo, primeiro porque não é verdade e segundo, porque “toda unanimidade é burra”.

A carapuça só servirá para quem a acolher. Se você administrador ou profissional da área não se encaixa neste perfil, então não há com o que se preocupar.

Não se decide sobre um orçamento, apenas porque a administradora está indicando. O papel da administradora, deve ser restrito a apresentar a planilha e dizer: Aqui está o resumo dos orçamentos. A empresa tal apresentou isso e aquilo, a tal e tal aquilo e isso etc., agora vocês decidem e é neste momento que se faz importante a presença de um Consultor de Segurança. Me perdoem a contundência, mas é inaceitável que um gerente de condomínio ou preposto, indique esta ou aquela empresa, afinal, apenas ratificando o que já foi mencionado, não é função destes e pelo que vi, até hoje, não são pessoas preparadas tecnicamente (na maioria das vezes), para afirmarem qual é a melhor opção para o condomínio, porque normalmente isso é feito, com bases apenas em "valores de orçamentos" e na verdade, “O verdadeiro Valor de um projeto não está grafado em reais na última página e sim inserido no contexto, na forma, no descritivo. 
O verdadeiro "Valor" de um projeto, não pode ser mensurado em achismo, nem tampouco tem uma tabela de preços. Ado, Ado, cada um no seu quadrado".
Tenho visto muitos gerentes de condomínios, “palpitarem” sobre segurança, apontando de forma veemente este ou aquele orçamento como sendo o mais adequado.  Quando este “adequado” se referir a empresa que apresentou a melhor forma de pagamento, pode ser, mas isso por si só, não é nem de longe bases para decisão.
Não se pode ter base apenas o valor, nem só os equipamentos contemplados, pois quando se vê uma planilha com descrição de três, quatro, cinco orçamentos, o que se tem pela frente, é uma verdadeira “Torre de Babel”.
A exemplo do que foi mencionado quanto ao fato de que quando se solicita projeto para dez consultores, por exemplo, não haver a menor hipótese de se ter dois iguais, vale o mesmo para orçamentos. Há uma confusão generalizada, onde um considera 30 câmeras, o outro 48, o outro 29...Um considera “Cartão de Proximidade, outro não, um incorpora No break, Rack, Bateria auxiliar os outros não...então como escolher o que apresenta a melhor relação custo x benefício?
Da forma como a planilha é apresentada, isso é impossível.

Qual é então, a forma correta de se proceder?

Seguindo as orientações de um Consultor deve-se fazer um escopo “padrão” e solicitar a todas as empresas participantes, que enviem orçamento baseados no escopo. Desta forma, tanto a quantidade de equipamentos e de sistemas, quanto marcas e modelos, serão consideradas igualmente, assim, a comparação será feita de forma que todos participem da concorrência em igual condição. “Não há como se comparar banana com abacaxi” ou há?

Já participei de incontáveis reuniões e em muitas delas, ouvi o (a) representante da administradora dizer:

- Se o condomínio fechar com empresa que não estamos indicando, não podemos assumir nenhuma responsabilidade. Que novidade, nada mais óbvio.

Até hoje, não soube de nenhum caso em que uma administradora tenha assumido responsabilidade por prejuízos causados por empresa que ela tenha indicado. Pergunta: Há de se imaginar que se alguma empresa apresentada por determinada administradora, receber um sinal de R$ 35.000,00 (por exemplo) e fechar as portas sem ter instalado um prego no condomínio, a administradora de livre e espontânea vontade fará o reembolso aos moradores? Isso vai rola é um processo sem fim...

O que fica no ar é a forma contundente como isso é dito por alguns profissionais administradores (ou representantes). Percebe-se nitidamente que tem que ser a empresa indicada, pois se for outra, o resultado pode ser catastrófico. Isso não é necessariamente verdade.

Fiz questão de observar a respeito, porque tais atitudes não podem continuar a acontecer, pois se alguém tem relação de interesse financeiro com outro alguém, acaba por não se configurar a real preocupação em indicar uma empresa realmente capacitada e que tenha apresentado um projeto perfeitamente adequado e o que começa errado, tende a terminar errado...

Voltando ao foco
É preciso que os moradores falem com quem esteja preparado para analisar, avaliar e indicar soluções para todas as falhas e brechas encontradas (todas possíveis...). Quando se pensa em implementar qualquer projeto, é necessário avaliar item a item para que se for o caso, se disponibilize espaço para ampliações futuras, sob pena de se ter custos desnecessários com as ampliações.
Lembra do exemplo sobre quantidade final de câmeras?
Primeiro ponto: O condomínio fecha um orçamento com uma empresa, sem ter ciência de que a quantidade de câmeras considerada (câmera é só um exemplo, podem ser vários outros itens) não é suficiente para monitorar todo o condomínio.
Segundo Ponto: A forma como a instalação é feita é totalmente inadequada.
O que temos como resultado considerando os dois pontos acima?
O condomínio não faz previsão de que mais investimentos serão necessários. Se não há previsão, não se faz provisão e quando os moradores descobrem que será necessário fazer rateio extra, começam os conflitos.
Conclusão
Mesmo que uma pessoa viva pela eternidade, não haveria a menor possibilidade de que ela aprenda tudo, sobre todas as coisas, sobre os mistérios da vida. Uma pessoa sabe de coisas que outras não sabe e vice-versa e é só.

O que sei?

- Sei que condomínios precisam ter assessoria profissional quanto ao que é necessário para a implementação de um sistema de "Prevenção" com nível elevado,

- Sei que pessoas não preparadas, não devem fazer indicação desta ou daquela empresa e ou profissional, tendo por base apenas o menor preço.  Indicar uma empresa de recarga de extintor (apenas um exemplo) é uma coisa, outra coisa, é colocar a segurança do condomínio em xeque, apenas por haver alguma vantagem financeira em jogo,

Enquanto prevalecer entre os seres humanos o toma lá me dá cá como base de sobrevivência, jamais chegaremos a ser um mundo sério (lembra o que o Winston Churchill disse a respeito do Brasil?) e infelizmente, o Brasil está nas manchetes do mundo inteiro. Quadrilhas sendo presas todos os dias (não me refiro a quadrilhas de assaltantes de bancos (ou outras), refiro-me as quadrilhas de empresários, políticos, advogados, policiais (embora estes não deixem de ser assaltantes...) que são desbaratadas todos os dias e isso é o resultado da cultura de um povo que crê piamente que ser desonesto, não é errado, afinal, se o vizinho faz, posso fazer também. 

Sei que não é algo fácil de resolver, porque a desonestidade já está no DNA das pessoas e para que ela se manifeste, basta dar a elas, “O PODER” e no caso em questão, “O PODER” de decidir, de bater o martelo. Lembro mais uma vez que não estou generalizando, pois se todos fôssemos desonestos, já se fazia hora de apagar todas as luzes e ir para o outro lado. Muitas coisas se resolvem na calada da noite (por debaixo dos panos) e parece que quanto mais uma pessoa rouba e mais desonesta ela seja; “mais querida, mais amada ela é”.

Como diz um ditado Chinês: “O caminho de mil léguas, começa com o primeiro passo”, por isso, nunca é tarde para começar, dê o primeiro passo, faça sua parte, assim, será possível ter um mundo melhor, onde “se colhe o que se planta”. Perdoem-me se  mal comparo: A vida é mais ou menos como um Banco. Se no banco você deposita dinheiro, você retira? Dinheiro! Se na Vida você planta “Maldade, Desonestidade, Avareza, Inveja, Desonestidade....Espera colher o que?

- Sei que o que começa errado, pode ser consertado no meio do caminho ou no final, porém, isso sempre leva condomínios a gastarem desnecessariamente (neste caso é gastar mesmo, pois, não se trata de investimento).

"Quando comecei neste ramo, em minhas primeiras reuniões costumava fazer a seguinte abertura:

- Boa Noite a todos.

Agradeço pela oportunidade que estou recebendo para poder apresentar meu trabalho.

Estou aqui (isto foi rapidamente corrigido, porque não é necessário falar o óbvio, todos estão vendo que eu estava lá...). Antes de apresentar meu trabalho, quero dizer que se um dia eu tivesse que escolher entre ser chamado de "Ladrão" ou de "Incompetente", eu escolheria ser chamado de "Incompetente", pois Ladrão não sou. Se eu informar algo errado, não pensem que estou tentando enganá-los e por aí seguia...

Vejam que abertura "Espetacular", Mega, Super, Blaster, com um PLUS a mais..

Diferentemente de deixar de dizer que eu estava onde todos já sabiam que eu estava, reconhecer que a Incompetência também é uma forma de causar danos ao cliente, levou um pouco mais de tempo. Todos somos incompetentes em alguma coisa, pois na medida em que não se sabe como construir, por exemplo, uma Bomba atômica, somos com relação aquele assunto, Incompetentes.

Por isso, se não há competência para tratar de um assunto, deve-se deixar para quem esteja preparado, porque uma informação errada ou uma indicação inadequada, pode trazer sérios prejuízos a todos e isso é certamente fruto da “Incompetência”. (Banco não fabrica pão e padaria não compensa cheques).

Embora minhas opiniões sejam “subjetivas” como são todas as opiniões de todas as pessoas sobre todos os assuntos, creio que minha experiência possa ser útil aos condomínios no que diz respeito, obviamente a “Prevenção/Segurança” e se você, caro (a) leitor (a) julgar que posso ajuda-lo (a), entre em contato, vamos conversar (mesmo que seja para trocarmos uma receita de bolo caseiro...).

Espero que este trabalho possa ajudar alguém em algum lugar e se isso acontecer para pelo menos uma pessoa, todo esforço terá valido a pena.

Pensamos demasiadamente e sentimos muito pouco. Necessitamos mais de humildade que de máquinas. Mais de bondade e ternura do que de inteligência. Sem isso, a vida se tornará violenta e tudo se perderá. Charles Chaplin.

 Vou deixar uma pergunta:

- Abaixo, farei a inserção de algumas formas que Meliantes utilizam para entrar em condomínios (não são todas...).

- Funcionário de concessionárias (Correios, telefonia, Sabesp...),

- Oficial de justiça ou advogado,

- Autorizado pelo telefone,

- Falso policial,

- Carro clonado do morador,

- Falsa grávida,

- Mulher bonita e vestida de maneira provocante,

- Corretor de imóveis,

- Menino assaltado,

- Entregador de encomendas (pizza, flores, cestas de café da manhã e outros)

- O "bem-vestido",

- O “Conhecido”,

- De carro,

- Golpe com hora marcada

A mais recente é:

Bandido liga para a portaria se passando por morador e autoriza a entrada de um carro que já está esperando para entrar...


Na sua opinião, por que todos os “Modus Operandi” acima se transformam em sucesso para os Golpistas?